segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Poder

A continuidade de uma pessoa no poder está associada à Constituição de um país. A lei determina se acontecerão eleições, quando acontecerão, para quais cargos as pessoas serão eleitas e por quantas vezes ela pode ser eleita.
Mas, esse não é o único critério que define a permanência no poder. A pessoa eleita pode não ser reeleita. Nesse caso ela depende da população querer, ou não, que ela permaneça no poder.
A população pode decidir também que, se uma pessoa que não foi eleita (caso de um Rei, por exemplo), deve continuar ou não governando um país.
Acredito que vários motivos levam o povo a aprovar ou rejeitar (através do voto ou não) a continuidade da pessoa no poder. Vocês devem pensar em dupla quais são esses motivos e comentar sobre eles.
Bom trabalho
Mariano 

Abaixo temos algumas notícias que poderão ajuda-lo a entender o assunto.

Governo Lula tem 77% de aprovação, aponta Datafolha

Publicada em 24/07/2010 - O instituto lembra que o índice de aprovação de Lula continua a ser recorde entre todos os presidentes desde 1985, quando o Brasil retomou a democracia.

Dez meses após assumir a presidência, Obama enfrenta ‘crise’ de popularidade - Índice de aprovação do presidente caiu a menos de 50%. - Falta de ações concretas do governo pode ser causa da tendência.

 

Declarada República no Nepal - o rei será deposto
29/5/2008 - A primeira Assembléia Constituinte que declarou o Nepal como República ontem, automaticamente depõe o Rei Gyanendra.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Capitalismo e Socialismo

Que tal continuarmos as discussões sobre capitalismo e socialismo que se iniciaram dentro de sala de aula. Creio que vocês já conhecem as características dos dois sistemas. Seria bom fazermos um debate, mas pensando em questões que vão além das nossas preferências...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Filme Olga


Abaixo a última carta que Olga escreveu para Prestes e Anita, sua filha.

“Queridos:

Amanhã vou precisar de toda a minha força e de toda a minha vontade. Por isso, não posso pensar nas coisas que me torturam o coração, que são mais caras que a minha própria vida. E por isso me despeço de vocês agora. É totalmente impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais voltarei a estreitar-te em meus braços ansiosos. Quisera poder pentear-te, fazer-te as tranças – ah, não, elas foram cortadas. Mas te fica melhor o cabelo solto, um pouco desalinhado. Antes de tudo, vou fazer-te forte. Deves andar de sandálias ou descalça, correr ao ar livre comigo. Sua avó, em princípio, não estará muito de acordo com isso, mas logo nos entenderemos muito bem. Deves respeitá-la e querê-la por toda a tua vida, como o teu pai e eu fazemos. Todas as manhãs faremos ginástica… Vês? Já volto a sonhar, como tantas noites, e esqueço que esta é a minha despedida. E agora, quando penso nisto de novo, a idéia de que nunca mais poderei estreitar teu corpinho cálido é para mim como a morte. Carlos, querido, amado meu: terei que renunciar para sempre a tudo de bom que me destes? Conformar-me-ia, mesmo se não pudesse ter-te muito próximo, que teus olhos mais uma vez me olhassem. E queria ver teu sorriso. Quero-os a ambos, tanto, tanto. E estou tão agradecida à vida, por ela haver me dado a ambos. Mas o que eu gostaria era de poder viver um dia feliz, os três juntos, como milhares de vezes imaginei. Será possível que nunca verei o quanto orgulhoso e feliz te sentes por nossa filha?

Querida Anita, Meu querido marido, meu garoto: choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça pois parece que hoje as forças não conseguem alcançar-me para suportar algo tão terrível. É precisamente por isso que me esforço para despedir-me de vocês agora, para não ter que fazê-lo nas últimas e difíceis horas. Depois desta noite, quero viver para este futuro tão breve que me resta. De ti aprendi, querido, o quanto significa a força de vontade, especialmente se emana de fontes como as nossas. Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas… Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos pela última vez.

Olga.”

Caros alunos. O filme sobre Olga retrata uma grande história de amor, em todos os sentidos: a luta; os ideais; o marido; a maternidade. Da infância burguesa na Alemanha à morte numa das câmaras de gás de Hitler, as imagens retratam a alma de uma revolucionária que descobriu o amor e a crueldade no Brasil, onde Olga Benario casou-se com Luís Carlos Prestes, engravidou e foi entregue por aos nazistas.


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